O conceito de raça serve a teorias ideológicas e não tem base científica
Science |
Durante séculos a ciência pautou inúmeras teorias baseadas em um critério — a raça. A partir dela, concluía-se que indivíduos teriam maior propensão a determinadas características e comportamentos. Este indicador já deixou o laboratório e foi usado para interpretações sociais e políticas, dando aval, em casos extremos, a regimes escravocratas e a exploração de judeus por arianos no início do século XX. Agora, uma equipe internacional de pesquisadores reivindica que as classificações raciais finalmente sejam abandonadas no estudo da genética humana, dando lugar a conceitos como ancestralidade e população.
“É hora de os biólogos encontrarem uma maneira melhor”, alertam cientistas das universidades de Drexel e Pensilvânia, ambas nos EUA, e do Museu Americano de História Natural, logo no início de um artigo publicado esta semana na revista “Science”.
Michael Yudell, professor do Departamento de Saúde Pública de Drexel, destaca que, do ponto de vista da genética das populações, “as classificações por raça não têm sentido”. Com a aplicação de métodos biológicos, Yudell e os outros autores do estudo concluem que os grupos raciais comumente definidos não têm características genéticas suficientemente precisas para separá-los.
Michael Yudell, professor do Departamento de Saúde Pública de Drexel, destaca que, do ponto de vista da genética das populações, “as classificações por raça não têm sentido”. Com a aplicação de métodos biológicos, Yudell e os outros autores do estudo concluem que os grupos raciais comumente definidos não têm características genéticas suficientemente precisas para separá-los.
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