sexta-feira, 8 de maio de 2015

Bonecos no Parque II e a Mãe África


Histórias da Mãe Africa
com música ao vivo

Neste próximo final de semana, dias 9 e 10/5 as 11h, o projeto Bonecos no Parque apresenta, no Teatro Carlos Werneck (Aterro do Flamengo), "Pérolas Negras - Histórias da Mãe Africa ", com MIMOS Brasil (Rio de Janeiro). 

As músicas do espetáculo, executadas ao vivo, são uma fusão de composições originais criadas especialmente para o espetáculo com outras da tradição popular da cultura africana. A sonoridade traz ritmos como lundu, afoxé e jongo. 

Ficha técnica:
Direção: Josué Soares
Dramaturgia e Músicas: Márcia Valéria e Josué Soares
Figurinos: Márcia Valéria
Elenco: Márcia Valéria e Josué Soares
Músicos: Michel Nascimento e Dalus Gonçalves

No sábado, 9/5, depois do espetáculo, há oficina lúdica compartilhada entre crianças e adultos

Teatro Municipal Carlos Werneck 
Parque do Flamengo - altura do numero 300 da praia do Flamengo, entre as ruas Tucumã e Cruz Lima. 

terça-feira, 31 de março de 2015

Bonecos no Parque II

A Pascoa em Coelhópolis

Duas galinhas , indignadas por serem os coelhos e, não elas, a entregarem ovos de páscoa, resolvem explodir o "chocoduto" que leva todo chocolate a Coelhópolis. Em meio a confusão, o Prefeito Coelho pede ajuda ao Tribunal da Floresta e a juíza Coruja, incapaz de julgar o caso por não saber a origem da Páscoa e dos ovos de chocolate, inicia um grande tumulto entre os bichos da floresta.

Bonecos no Parque II - Mostra de Teatro, Marionetes, Circo, Mímica e Histórias apresenta, neste final de semana:
Espetáculo: “A Páscoa em Coelhópolis”, com Fanfarra Produções
Local: Teatro Municipal de Marionetes Carlos WerneckParque do Flamengo, (Praia do Flamengo altura do No. 300)
Data: 04 e 05 de abril.
Horário: 11 hs
Faixa etária: para todo público - GRÁTIS


domingo, 1 de março de 2015

450 anos de Fundação do Rio de Janeiro

Parabéns, Cidade Maravilhosa!

Eu tinha 13 anos nas comemorações pelos 4 séculos da fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Carlos Frederico Werneck de Lacerda, governador do Estado da Guanabara, tinha feito muito pelo Rio, havia o que comemorar. Mas qual a programação da festa? Não tenho ideia, só lembro que caiu do céu uma chuva de quadradinhos de papel laminado prateado, com o logotipo do IV Centenário em azul.

papel laminado IV Centenário  do Rio de Janeiro

Festejando agora seus 450 anos, nossa cidade continua linda e acolhedora, embora ainda violenta para quem vive ou está só de passagem por aqui. Criancinhas vítimas de balas perdidas, turista alemão assassinado, falta de água, ameaça de racionamento de energia. Os esforços de embelezamento, as obras do metrô, e outras iniciativas interessantes dos governos atuais, não apagam a sensação ruim com notícias tão preocupantes. Mas aí vem uma escritora apaixonada pelo Rio e levanta a moral dos cariocas com um artigo comovente que conforta nossa alma ferida. 

A águia redentora

Rosiska Darcy de Oliveira

O que melhor atesta a grandeza de uma pessoa? O senso comum acredita que seja a capacidade de enfrentar a adversidade. A coragem é sempre valorizada. Outra hipótese menos explorada seria que a grandeza se mostra na capacidade de viver a alegria. A alegria é suspeita de leviandade. Pode ser que essas duas versões às vezes se confundam e essa hipótese explicaria o destino da cidade em que, por sorte, nasci.

Amanhã o Rio completa 450 anos. Nessa já longa vida vem testemunhando uma história em que se misturam a dor e a alegria. Não é preciso na véspera do aniversário fazer o inventário das misérias que todos conhecemos. Nenhuma delas é aqui esquecida ou minimizada. “E, no entanto, é preciso cantar, mais que nunca é preciso cantar e alegrar a cidade”. Impossível festejar o aniversário do Rio sem Vinicius. E vamos concordar com ele que “é melhor ser alegre que ser triste, a alegria é a melhor coisa que existe”.

Hoje, louvando o que bem merece, é a admirável capacidade do povo carioca de ser alegre que invade o texto.

As multidões que no carnaval tomam as ruas, vindas de todo canto, e se constituem em blocos onde milhões de pessoas se divertem de graça, incansáveis, durante uma semana, são a prova dessa alegria, em que há também “um bocado de tristeza”. E de uma energia que ninguém sabe de onde vem e que os dissabores não conseguem sufocar. Em tempos de fundamentalismos delirantes, os blocos são um discurso vivo contra todos os fundamentalismos, são eles que, pela irreverência, anunciam os pecados da cidade e afirmam, pelo simples fato de existirem, sua maior virtude, a tolerância.

O carnaval é uma festa virtuosa ao contrário do que dizem os que acreditam deter o monopólio da virtude. Se o carnaval causa problemas, e causa muitos, de barulho, mobilidade, limpeza, segurança, todas as soluções logísticas são urgentes e bem-vindas, exceto estancar essa alegria das ruas que veio para ficar.

Este ano, do fundo da Sapucaí surgiu uma águia branca, redentora, um Cristo alado pousado no asfalto, que atravessou a avenida fundindo no simbolismo o carnaval e o próprio Rio. Águia com vocação de pomba da paz, abrindo e fechando as asas em movimento protetor. Águia branca redentora, livrai-nos da ganância que prostitui o carnaval.

Abria caminho para ela um tapete de velas que, na cabeça das baianas, comemoravam o aniversário da cidade. Cada carioca deve agradecer à Portela esse momento de graça que entra para a história da cidade como uma das mais belas evocações do Rio produzidas pela arte popular, emblema do carnaval dos 450 anos.

Do que nos redime esse Cristo alado, surrealista, inspirado em Magritte? Do vício de só olhar para nossos defeitos e carências. Sofremos dos infernos de cada dia que afligem as grandes metrópoles, da falta d’água ao trânsito impossível, sem falar no mais sinistro, a violência. De mediocridade, não. De falta de criatividade, não sofremos.

Não se menospreze a alegria dos cariocas como um mito ou uma inútil peça de folclore. É um traço cultural, que melhor se mostra no carnaval, mas está presente o ano inteiro, recurso de sobrevivência precioso na luta contra um cotidiano áspero. Não fosse assim não teriam as escolas de samba nascido nos bairros mais pobres da Zona Norte nem os grandes blocos congregado os que precisam da rua, que é de todos, para brincar.

Qualidade de vida é um conceito difícil de definir e medir. Espalhadas pelo mundo há cidades afluentes onde tudo funciona bem, que levam sempre os primeiros lugares na escala de melhor qualidade de vida. Nem sempre são cidades alegres. A alegria essa palavra que, como a liberdade, o sonho humano alimenta, que também ninguém define e não há quem não entenda (perdoe-me a memória de Cecilia Meirelles pela paródia de pé quebrado), não entra em consideração nessas escolhas.

Não só alegre, o Rio é uma cidade inteligente. Inventa, não copia. Recebe todos, brasileiros ou não, para fazê-los seus. Inimitável, é ela a mãe nossa de cada dia. Rebelde, vive os paroxismos dos inconformados, diaba solta nas suas próprias ruas, nas vielas, testemunha e herdeira de descaminhos, erros e desgovernos. E se pergunta, desolada, por que não foi mais feliz.

Compõe então suas melhores canções, que exprimem a vocação de poesia que, para além do bem e do mal, emerge do espelho. Do espelho do mar. O mar que insiste em chamá-la de linda, em amá-la dia e noite, como se fosse perfeita. O mar que a consola, embala, perdoa. O mar que é como todos nós, seus filhos devotos e amantes incondicionais.

(extraído do blog do Noblat)


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Bonecos no Parque II

PRÓXIMO FIM DE SEMANA (28/02 e 01°/03):

Espetáculo: “Epopeia da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”
Local: Teatro Municipal de Marionetes Carlos Werneck, Parque do Flamengo, (Praia do Flamengo altura do No. 300)
Data: 28 de Fevereiro e 1 de Março.
Horário: 11 hs
Faixa etária: para todo público - GRÁTIS

Depois do espetáculo de sábado, haverá uma atividade lúdica com o público presente

Dramatização da história da fundação da cidade do Rio de Janeiro até a reforma urbana do Prefeito Pereira Passos (1902-1906). 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Bonecos no Parque II

Bonecos no Parque apresenta o show de marionetes "Ver e Ouvir"


Neste final de semana, compareçam ao Teatro Carlos Werneck de Carvalho e levem as crianças para assistir ao espetáculo "Ver e Ouvir", no Parque do Flamengo. Com a ajuda de marionetes, Mr Bruno conta de forma bem-humorada a história da música, em um repertório que inclui Bach, Venuti e Gershwin, entre outros. O show conta com Bruno Descaves, o violinista Jerzi Milewski e a pianista Aleida Schweitzer. A entrada é grátis!

Local: Teatro Carlos Werneck de Carvalho (tel 2273-1497)
O Teatro Municipal de Marionetes fica no Parque do Flamengo, na altura do número 300 (perto do Belmonte). Para quem vem de metrô, a estação mais próxima é a do Largo do Machado. De acordo com o Google Maps são 700 metros de caminhada.

Bonecos no Parque oferece espetáculos gratuitos variados, todos os finais de semana, até 31 de outubro de 2015, sempre às 11:00. Uma promoção da Prefeitura do Rio de Janeiro.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Bonecos no Parque de volta!

Bonecos no Parque  II


O projeto "Bonecos no Parque II: Mostra de Teatro, Marionetes, Mímica, Circo e Histórias" está em sua segunda edição e ocupará o Teatro de Marionetes Carlos Werneck, no Parque do Flamengo (Praia do Flamengo, na altura do nº 300), de janeiro a outubro de 2015.

O projeto apresentará, a cada final de semana, um espetáculo diferente e gratuito para todo público.

A estreia acontecerá no dia 25 de janeiro às 11 horas com o espetáculo "Pastoril", do grupo Céu na Terra.

Dando início às comemorações pelos 450 anos da fundação da cidade do Rio de Janeiro, Bonecos no Parque se juntará ao público lançando aos céus seu pedido de paz para a cidade na grande Revoada de Balões Brancos! 


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