"Foi somente quando Jürgen Habermas, o decano da sociologia de esquerda, começou aos poucos a afirmar que o estado liberal não deveria negar que os seus fundamentos morais têm uma origem religiosa, que também outros ousaram sair dos seus esconderijos. Joschka Fisher chegou a dizer, no seu livro Die Linke nach dem Sozialismus (A Esquerda depois do Socialismo), que "uma ética incapaz de apoiar-se na força normativa de uma religião vinculante terá grande dificuldade em perdurar". A estas alturas do campeonato, não é preciso ser profeta para prever que o que decidirá se ganharemos ou perderemos o século XXI dependerá da atitude que tomarmos relativamente à contribuição cristã para o mundo ocidental."
(Peter Seewald, em Meu Deus! Como voltei para Deus, editora Quadrante)
Peter Seewald é um jornalista alemão nascido em 1954, que abandonou oficialmente a fé católica em 1973 para aderir ao marxismo. Este relato aborda seu regresso à fé em Deus e à comunidade da Igreja. Um testemunho emocionante para quem crê, mas capaz de dialogar com os céticos. Peter é coautor de três livros-entrevista com Bento XVI, além de alguns ensaios biográficos sobre o Papa.
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