O cientista escocês Ian Wilmut, que liderou o experimento que levou à clonagem da ovelha Dolly, em 1997, anunciou que vai trocar a clonagem de embriões humanos por uma técnica que dispensa o uso de embriões no desenvolvimento de células-tronco.
O cientista adotou a técnica desenvolvida pelo professor Shinya Yamanaka, da Universidade de Kyoto, Japão, que envolve modificar geneticamente células adultas para torná-las tão flexíveis quanto as células-tronco embrionárias.
A equipe de Ian Wilmut decidiu que a alternativa japonesa tem muito mais potencial. E não fere a ética, respeitando a vida humana.
2 comentários:
Já que na enquete do aborto não há a possibilidade de postagem, aproveito a clonagem de embriões, tema correlato, para sugerir uma opção (que seria a que eu marcaria):
- apenas em caso de risco de vida da mãe.
Pedro, acho que o princípio permanece o mesmo. Não dá para eliminar uma vida humana para salvar outra. Esse é o tipo de sacrifício que tem de ser voluntário. Durante a Segunda Guerra Mundial, o padre Maximiliano Kolbe ofereceu-se para morrer no lugar de um pai de família judeu, que estava no mesmo campo de concentração. O sacrifício foi aceito. O judeu sobreviveu e toda família compareceu à canonização do padre. Um bebê não pode fazer essa escolha e sua eliminação só é cogitada por não ser ainda conhecido. Olhando-o nos exames de imagem torna difícil tomar tal decisão.
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