terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Preparar o Natal com uma boa Confissão

Padre Paulo M. Ramalho

Olá todos!
Vamos continuar a nossa preparação para o Natal. 

Conforme dissemos na semana passada, para que Cristo entre neste Natal no nosso coração precisamos abrir algumas portas. 

Na semana passada falamos sobre a porta da humildade. Gostaria de falar esta semana sobre outra porta importantíssima para que o Menino-Jesus possa nascer no nosso coração: a porta do perdão. 

Podemos dizer desde já que o perdão mantém a porta ventilada para o amor. Numa pessoa que perdoa, o amor transita livremente no seu coração. Seu coração é leve, é capaz de voar alto, respira ar puro. 

Por outro lado, a partir do momento em que uma pessoa decide não perdoar começa a respirar um ar pesado na sua alma, passa a desconfiar de todo mundo, fecha-se, passa a ser corroída pela mágoa e o seu amor ao próximo vai esfriando. 

E Jesus foi bem claro na sua pregação ao estabelecer a relação entre o amor ao próximo e o amor a Deus: um influencia diretamente no outro. “Aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4, 20). E como o amor e o perdão vão juntos, esta frase de Jesus poderia ser dita perfeitamente desta forma: “Aquele que não perdoa seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê”. 

Ou seja: a pessoa que não perdoa corta o acesso que dá a Deus, não pode abrigar Deus no seu coração, não pode ter acesso ao Menino-Jesus no Natal. 

Façamos o propósito, portanto, de tirar qualquer mágoa que esteja no nosso coração. Isto não significa que vamos chamar de certo o que está errado, mas significa que vamos compreender quem nos ofendeu ou ofendeu alguém a quem amamos, apesar de ter agido errado conosco ou com o próximo. Não vamos compreender o erro, mas vamos compreender quem errou. 

Façamos o propósito também de pedir perdão a Deus de todos os nossos pecados que ainda estão no nosso coração. Por isso, uma das grandes recomendações do Natal é que façamos uma boa confissão. 

Sou testemunha da alegria que as pessoas sentem quando se confessam. Sentem-se leves, com paz, com uma profunda paz, e com a certeza de estarem em harmonia com Deus. Vale a pena! Eu estarei esperando quem quiser se confessar neste Natal de braços abertos! 

Agindo assim, já teremos percorrido um bom caminho que leva até a gruta de Belém. Os balbucios do Menino-Jesus já nos parecerão mais familiares e estaremos a um passo de abraçá-lo e festejar o seu nascimento. 

Uma santa semana a todos!

Pe. Paulo M. Ramalho - Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce; Capelão do IICS (Instituto Internacional de Ciências Sociais). Atende direção espiritual na Igreja de São Gabriel, em São Paulo.

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