Ontem, minha afilhada me escreveu solicitando uma avaliação do governo de Fernando Henrique Cardoso. Como outros jovens, ela era um bebê durante o período da inflação galopante e não esteve consciente do sucesso do Plano Real. Não puderam constatar a competência e dignidade de Pedro Malan na gestão de nossa economia. Gosto de lembrar também a atuação de Paulo Renato no Ministério da Educação e a coragem de Serra ao enfrentar os grandes laboratórios e tornar realidade os medicamentos genéricos. Respondi por e-mail à querida Isabella, mas aqui respondo aos outros adolescentes que já me fizeram pergunta idêntica.
Como estou preguiçosa nesse pós-feriado, valho-me do que escreveu hoje o antropólogo Roberto DaMatta (Globo, 13/10/10), de uma maneira que me pareceu justa com os fatos e mais eficaz do que minha memória. "(...) FHC, cujo governo promoveu a entrada do Brasil neste mundo indigno de competição, mercado, telefonia para todos, internet, venda de bancos estatais podres, crédito farto porque a moeda é - depois de décadas - estável e forte, disciplina fiscal, reformulação da previdência, bolsas para os carentes e, acima de tudo, um governo no qual o presidente tinha noção de limites. Sabia o significado profundo do cargo que ocupava e o honrava com todas as letras. Procurava, mesmo na esfera escorregadia da política, manter distância, embora fosse alvo de agressões incivilizadas da oposição petista."
O próprio Lula reconheceu, sinceramente agradecido, a isenção e compostura de Fernando Henrique durante a campanha eleitoral de 2002.
Para 2011, desejo que o (a) presidente do Brasil tenha noção de seus limites, que respeite as crenças do povo brasileiro, protegendo a vida humana desde o momento da concepção, já que a sobrevivência dos animais tem adeptos fervorosos. De quebra, aviso ao meu candidato: detesto irresponsabilidade fiscal, voto em lista e CPMF.
Em resumo, meus caros jovens, desconfiem da isenção de quem não reconhece a herança bendita de FH. No íntimo, Lula reconhece.
Para 2011, desejo que o (a) presidente do Brasil tenha noção de seus limites, que respeite as crenças do povo brasileiro, protegendo a vida humana desde o momento da concepção, já que a sobrevivência dos animais tem adeptos fervorosos. De quebra, aviso ao meu candidato: detesto irresponsabilidade fiscal, voto em lista e CPMF.
Em resumo, meus caros jovens, desconfiem da isenção de quem não reconhece a herança bendita de FH. No íntimo, Lula reconhece.
2 comentários:
De uma olhada no texto de um blog amigo
http://www.negociosdefamilia.com.br/2010/10/boatos-fatos-o-aborto-dilma-e-os-pingos.html
Amo o blog Negocios de família, Pedro Paulo! Sempre dou uma passada por lá.
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