"Preciso me dispor a desistir do que sou para me tornar o que serei."
Com esta citação de Einstein a doutora Jill Taylor termina todos os seus e-mails. A cientista viveu na pele a necessidade de se recriar ao ter o hemisfério esquerdo do cérebro inundado por sangue, perdendo a capacidade de andar, falar, analisar e fazer contas. Ao adquirir consciência após o derrame, pensou em se tornar jardineira, já que não se lembrava do conhecimento que a tornara Phd em neuroanatomia.
A dra. Jill Taylor tinha 37 anos na manhã do dia 10 de dezembro de 1996. Eram 7:06 quando sentiu uma forte dor de cabeça por trás do olho esquerdo. Um vaso havia se rompido no cérebro e, em poucos minutos, o centro de julgamento e fonte do eu foi desligado. Surpreendentemente, apesar da dor e do ofuscamento provocado pela luz matinal, a cientista foi invadida por uma sensação de paz, de perda dos limites corporais e união com o universo. Jill mergulhou num estado de nirvana.
"A Cientista que curou seu próprio Cérebro" levou 8 anos para recuperar todas as habilidades perdidas, mas aproveitou para aprender a se manter longe dos sentimentos de raiva, inveja e ressentimento. Você sabia que, em 90 segundos, as substâncias químicas que provocam a raiva desaparecem de seu organismo? Se você escolher não alimentar esse sentimento, poderá se reequilibrar e recuperar a harmonia prontamente. Essa e outras lições preciosas encontramos no livro da dra. Taylor. Recomendo!
"A Cientista que Curou seu próprio Cérebro" - Jill Bolte Taylor
(My stroke of insight: a brain scientist's personal journey) Ediouro - 2008. O livro é dedicado a Gladys Gillman Taylor, mãe de Jill, e a pessoa que a ensinou a andar, falar, ler e escrever novamente.
SINAIS DE AVISO DE DERRAME
problemas de discurso
entorpecimento ou formigamento no corpo
problemas de memória
alteração do equilibrio e coordenação
muita dor de cabeça
problemas de visão
Ligue 193
Um comentário:
Olá Stella,
Passei pelo seu blog e gostei, em especial dessa citação do Einstein.
Vou citá-lo no meu blog!
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