Nasce em São Paulo bebê que foi gestado fora do útero!
Entre tantas notícias tristes, envolvendo pais que perdem os filhos, aconteceu ontem no Brasil o oposto. No Hospital das Clínicas, em São Paulo, Maria Benedita viu recompensada sua coragem e fé. Resplandescente de felicidade, com o filho no colo, comoveu a quem assistiu o Jornal Nacional. Abaixo a notícia do Globo (G1 - Ciência e Saúde).
"Um caso raro acaba de ter um final feliz no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Um bebê gerado fora do útero materno nasceu saudável, após oito meses de gravidez.
Era o segundo filho de Maria Benedita, que descobriu após cinco meses de gestação que o feto estava alojado não no útero, onde deveria estar, mas numa região mais acima, próxima do estômago.
Casos de gravidez fora do útero são bem conhecidos da literatura médica, embora aconteçam raras vezes -- uma em cada 40 mil gestações. Esse tipo de gravidez costuma ser interrompido pelos médicos para resguardar a vida da mãe, uma vez que a continuidade da gestação leva à morte em 40% dos casos e o bebê sobrevive em apenas 5% dos casos. No caso de Maria Benedita, a situação era ainda mais arriscada, pelo fato de ter engravidado após os 40 anos. Mas ela resolveu arriscar e foi recompensada.
Depois de duas horas de cirurgia, seu filho, Valdir Gabriel, nasceu com dois quilos e 42 centímetros -- o que é considerado muito saudável, pelas circunstâncias. "Eu venci, graças a Deus, não desisti nem um segundo", disse a feliz mamãe.
O embrião se desenvolveu no espaço entre o estômago e o útero e teve ajuda decisiva de uma camada de gordura chamada epiplon, que serve como mecanismo de defesa para o organismo. O epiplon envolveu a placenta e fez as vezes de útero.
Segundo os médicos, o quadro anormal provavelmente se desenvolveu porque a fecundação do óvulo teria se dado muito próxima à entrada do espermatozóide na trompa, de forma que não houve tempo hábil para conduzir o óvulo fecundado para dentro do útero."
Era o segundo filho de Maria Benedita, que descobriu após cinco meses de gestação que o feto estava alojado não no útero, onde deveria estar, mas numa região mais acima, próxima do estômago.
Casos de gravidez fora do útero são bem conhecidos da literatura médica, embora aconteçam raras vezes -- uma em cada 40 mil gestações. Esse tipo de gravidez costuma ser interrompido pelos médicos para resguardar a vida da mãe, uma vez que a continuidade da gestação leva à morte em 40% dos casos e o bebê sobrevive em apenas 5% dos casos. No caso de Maria Benedita, a situação era ainda mais arriscada, pelo fato de ter engravidado após os 40 anos. Mas ela resolveu arriscar e foi recompensada.
Depois de duas horas de cirurgia, seu filho, Valdir Gabriel, nasceu com dois quilos e 42 centímetros -- o que é considerado muito saudável, pelas circunstâncias. "Eu venci, graças a Deus, não desisti nem um segundo", disse a feliz mamãe.
O embrião se desenvolveu no espaço entre o estômago e o útero e teve ajuda decisiva de uma camada de gordura chamada epiplon, que serve como mecanismo de defesa para o organismo. O epiplon envolveu a placenta e fez as vezes de útero.
Segundo os médicos, o quadro anormal provavelmente se desenvolveu porque a fecundação do óvulo teria se dado muito próxima à entrada do espermatozóide na trompa, de forma que não houve tempo hábil para conduzir o óvulo fecundado para dentro do útero."
A concepção do Valdir Gabriel ocorreu nas trombas de Falópio e o óvulo fecundado nunca se implantou no útero. Para os pró-vida brasileiros o assombroso nascimento do Valdir Gabriel testemunha que a vida começa na concepção e que os fármacos que impedem a implantação de um óvulo fecundado –como a pílula do dia seguinte- são realmente abortivos porque eliminam a um concebido.
Comentário do médico Waldemir Rezende: - Ele foi um verdadeiro herói. Ele conseguiu encontrar um espaço para garantir o seu crescimento e desenvolvimento e ganhar vida. Na verdade, a gente não sabia o que poderia encontrar e, ao abrir a cavidade abdominal, a surpresa foi essa (aponta para o bebê). Esse sorriso aqui não tem preço.
Comentário do médico Waldemir Rezende: - Ele foi um verdadeiro herói. Ele conseguiu encontrar um espaço para garantir o seu crescimento e desenvolvimento e ganhar vida. Na verdade, a gente não sabia o que poderia encontrar e, ao abrir a cavidade abdominal, a surpresa foi essa (aponta para o bebê). Esse sorriso aqui não tem preço.
Veja pela web no site do Jornal Nacional: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL639005-10406,00-BEBE+E+MAE+SOBREVIVEM+A+GRAVIDEZ+RARA.html
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