quarta-feira, 12 de março de 2008

Respeito à vida do embrião ao ancião



Não há foto mais comovente do que um bebê recém-nascido. Há 9 meses atrás ele era um zigoto. Não tinha neurônios. Por que? Não precisava deles naquela fase. Quando são necessários, os neurônios são formados. Se nenhum cientista, ou jurista, interferir, o mundo terá a chance de conhecer mais uma de suas maravilhas. Se a mãe do bebê da foto morasse nos EUA e julgasse que não era o momento adequado, também não teríamos o prazer de conhecê-lo. Mas, felizmente, ela sabe que o destino deste novo ser não lhe pertence e, por isso, podemos encantar-nos com sua inocência e futuras brincadeiras.

Há quase 3 anos atrás, o casal Schiavo assistiu a filha Terri morrer de fome e sede. Ignorando seus pedidos, a justiça americana deu ganho de causa ao marido que desejava ver encerrado esse capítulo de sua vida. Terri vivia em estado vegetativo e se alimentava através de sondas. Seus neurônios não trabalhavam bem, apenas o suficiente para garantir-lhe a respiração. Ninguém é obrigado a usar de meios extraordinários para manter a vida, basta minorar os sofrimentos e garantir cuidados mínimos. Mas quando uma sociedade, deliberadamente, priva um ser humano indefeso de nutrição, está cruzando o limiar do embrutecimento e da insensibilidade. Não importa seu grau de desenvolvimento cultural e material. É um retrocesso na humanidade.

Graças ao excelentíssimo Ministro Carlos Alberto Direito, o Brasil ainda pode proteger a vida humana do seu início, na junção de óvulo e espermatozóide humanos, até o seu fim natural. Quem nos garante que, de concessão em concessão aos raciocínios facciosos, não venhamos a ter medo de adoecer e sermos descartados como supérfluos?

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