Jane Austen é minha escritora favorita desde a adolescência. Apaixonei-me imediatamente pelo jeito polido de seus personagens. Mergulhei nesse mundo tão agradável de se estar. Mais tarde admirei o humor e a realidade da descrição psicológica, o conhecimento da natureza do ser humano, especialmente o jeito feminino de pensar e sentir.
Leio e releio, vejo os filmes e descubro novidades. Para os poucos que não conhecem, aí vai a abertura de "Orgulho e Preconceito":
'É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de esposa.
Por pouco que os sentimentos ou as opiniões de tal homem sejam conhecidos ao se fixar numa nova localidade, essa verdade se encontra de tal modo impressa nos espíritos das famílias vizinhas que o rapaz é desde logo considerado a propriedade legítima de uma das suas filhas.'
Felizmente, em nosso tempo, mulheres desenvolvem suas vocações, e não dependem do casamento para garantir a subsistência. Só precisamos de salários equiparados aos homens e boas creches para TODAS as crianças, a partir dos 6 meses ou 1 ano. Aí sim teremos alcançado a humanização da sociedade.
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