sábado, 31 de outubro de 2009

Instituto de Governança Social - MG


Coordenadores do ProJovem Urbano recebem capacitação

"O IGS realizou na tarde de ontem (26/10) no Hotel Normandy, em Belo Horizonte, uma capacitação para os coordenadores de pólos executivos e pedagógicos do PROJOVEM URBANO. A capacitação contou com a presença da Subsecretária de Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (SEDESE), Maria Albanita Roberta de Lima.

Durante a reunião foram apresentados os mapas comparativos de matrículas do projeto, as próximas ações e também os esclarecimentos dos processos administrativos.

O ProJovem Urbano é destinado a jovens entre 18 e 29 anos que saibam ler e escrever, mas que não concluíram o ensino fundamental.

O programa visa o desenvolvimento humano e o exercício da cidadania, por meio da conclusão do ensino fundamental, de qualificação profissional e do desenvolvimento de experiências de participação cidadã. Em Minas Gerais serão 65 municípios atendidos."


Pedro Köptcke Daudt e Maria Albanita

Instituto de Governança Social de MG

A Dignidade Humana


"Vida de Santidade é vida de identidade assumida, fortalecida, aprimorada. É vida que se esmera para tomar posse da herança a que se tem direito. Santificar é o mesmo que humanizar. É receber-se de novo; é voltar ao molde inicial, onde o Verbo nos gera e nos faz ser o que somos. Não viver a santidade é o mesmo que abdicar da condição de realeza. É como se um rei resolvesse ser escravo. Deixa o trono, vai viver a condição desumana que a escravidão confere. Esquece que é rei, abdica do trono. Deixa o mundo e assume o imundo como casa.

A vida cristã é quase uma afronta aos inteligentes. Deus confere realeza aos mais fracos deste mundo. Os miseráveis foram revestidos de um manto de glória. Os fracassados foram olhados nos olhos; receberam o convite para a festa principal. Qualquer um pode aceitar este convite. Os títulos reais estão á disposição. Basta querer."
(Quem me roubou de mim? de Fábio de Melo - Editora Canção Nova)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Don Camillo e seu Pequeno Mundo


Superando as Diferenças
O mundo de Don Camillo, de Giovannino Guareschi
Por Elizabeth Lev

ROMA, quinta-feira, 6 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- O poeta romano Horácio registrou em sua lírica o tempo mágico do “otium”, um período de pacífica ociosidade e descanso que permite o fortalecimento espiritual para o dia-a-dia. Pretendo usar este tempo de tranquilidade para a leitura, e, nestas férias de verão europeu, eu felizmente abri o primeiro livro que despertou minha paixão pela Itália.

“Don Camillo e o seu pequeno mundo”, escrito pelo italiano Giovannino Guareschi, oferece uma refrescante perspectiva da política, religião e amizade em uma idade em que estes três campos parecem irreconciliáveis. As histórias de Guareschi, escritas quando as paixões eram fortes e as barreiras eram mais altas do que hoje, refletem a forma como o direito somado à esperança, à humanidade e ao humor pode vencer qualquer ideologia.

Guareschi nasceu na região italiana da Emilia Romagna, no início do século XX. Sua vida atravessou as duas Guerras Mundiais, assim como a ascensão do comunismo e do fascismo. Foi um provocador. Suas críticas ao governo Mussolini lhe renderam o ingresso forçado no exército italiano e três anos em uma prisão polonesa.

Retornou ao norte da Itália justamente no ápice dos embates entre os comunistas e os democrata-cristãos pelo controle da Itália. As tensões eram fortes entre as duas partes, os democrata-cristãos afirmando que os filhos dos comunistas tinha sido apropriados pelo Estado, enquanto os extremistas da esquerda atacavam os sacerdotes e proprietários de terra, seus maiores inimigos de classe.

Nesse clima volátil, Guareschi lançou suas sátiras tanto ao primeiro grupo quanto ao segundo, expondo os pontos fracos de ambos lados. Com isso, ajudou a diminuir as tensões entre as violentas oposições. As obras de Guareschi foram vitais para a derrota do Partido Comunista na histórica eleição de 1948. Essas histórias se tornaram extremamente populares e beneficiaram ensinamentos como os do Papa João XXIII, cujo tom pastoral refletia uma presença paternal amorosa em um mundo repleto de ódio.

As mais famosas histórias de Guareschi foram as de Don Camillo, um pároco na pequena aldeia de Reggio, em Emilia Romagna, e seu rival Peppone, o prefeito comunista da cidade. Este contraste é o ambiente de confrontos políticos e calorosos momentos de cumplicidade guiados pelo Cristo crucificado que do altar serve de moderador de consciência para Don Camillo e o tolo Peppone.

Don Camillo e Peppone formam a profunda fronteira do movimento da resistência italiana durante a Segunda Guerra. Peppone representa os "partigiani", enquanto Don Camillo encarna o capelão. O ódio pós-guerra contra os fascistas (Mussolini foi de Emilia Romagna) empurraram a região para um triângulo comunista entre Parma, Bolonha e Ferrara. Don Camillo e Peppone chocam-se constantemente, em confrontos que às vezes escapam do verbal para o físico. Mas apesar das suas diferenças, quando confrontados com questões fundamentais como a vida e a morte, o verdadeiro e o falso, eles acabam ficando do mesmo lado.

Don Camillo é frequentemente tentado pelo orgulho a permitir que a política ultrapassar o seu dever com as almas, mas, felizmente, Cristo está sempre lá para chamá-lo de volta ao caminho certo. Em um memorável episódio, Don Camillo tenta justificar o seu comportamento pecaminoso, usando uma inteligente retórica familiar com muitos políticos. Cristo o repreende dizendo: "Estas são as sutilezas dos sofistas... sem você perceber o diabo ganhou vida em ti e mistura suas palavras com as dele". Um breve período de jejum restaura a saúde espiritual de Don Camillo.

Minha história favorita está próxima do final do livro. No Natal que se aproxima, os comunistas estão-se tornando mais intolerantes com Don Camillo, que acaba de escapar de um atentado a bala. A frágil fronteira respeitosa entre ambos lados parece estar prestes a ruir. Na véspera de Natal, um oprimido Peppone, sem saber para onde se dirigir, acaba por se encaminhar à casa de Don Camillo. Os dois homens sentam-se em lados opostos da mesa, as fortes mãos ocupadas ternamente com as figuras do presépio. Esta simples mas eficaz atividade lentamente cura as feridas entre os dois homens e pacifica os caminhos na pequena aldeia do rio Po, trazendo esperança a todos aqueles que seguem o Príncipe da Paz.

[Elizabeth Lev ensina arte cristã e arquitetura no campus Italiano da Universidade de Duquesne e no programa de estudos católicos da Universidade de São Tomás]

Fonte: ZENIT permalink

sábado, 17 de outubro de 2009

Cada Vida importa

Mais de 700 ônibus ocuparam hoje as ruas de Madri, levando participantes para a marcha "Cada Vida Importa", que protesta contra alterações na lei de aborto. São mais de um milhão de manifestantes, superando todas as expectativas das autoridades. Mais de 46 organizações pro-vida se uniram nesta iniciativa, entre elas Fundación “Síndrome de Down” (Cantabria), Asociación Española de Farmaceuticos e Cantabria Educación y Libertad.

"Com bandeiras, cartazes e t-shirts com o lema do protesto – "Cada vida importa", os manifestantes começaram a caminhar a partir da Calle Alcalá, uma das principais do centro da cidade. (...) O destino é a Porta de Alcalá onde os organizadores do protesto têm instalado um palco onde serão lidas mensagens contra a proposta de reforma, que o Governo deverá levar em breve ao Parlamento.

Milhares de pessoas viajaram de vários pontos de Espanha em centenas de autocarros da organização para se juntarem aos manifestantes em Madrid."

(http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1393806)


marcha em Madri "Cada Vida Importa" 17-10-09

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Missa na Comunidade de Emaús

Quarta-feira, dia 7 de outubro de 2009, Dom Orani João Tempesta celebrou Missa de Ação de Graças pelos 50 anos do Banco da Providência e Centenário de Vida de Dom Hélder Câmara. A capela da Comunidade de Emaús recebeu, entre outros convidados, o cartunista Ziraldo, autor de todos os cartazes da Feira da Providência. Após a missa, houve confraternização em tenda armada na quadra de esportes. Ziraldo apresentou o cartaz da Feira de 2009, que se realizará no Riocentro de 25 a 29 de novembro. E deu muitos autógrafos!


Em Cordovil, a Comunidade de Emaús atende 200 homens em situação de risco social, entre moradores de rua e egressos de penitenciárias. A agência providencia "documentação, assistência em saúde e controle de drogas, escolaridade, capacitação para o trabalho, aumento da renda e autonomia para morar fora das ruas."
http://www.providencia.org.br/emaus.htm



Indo ao Riocentro e participando da Feira da Providência, a gente ajuda a obra criada por D. Helder e já começa a preparar um belíssimo Natal. Há produtos que só se encontram lá, como os caramelos de chocolate da barraca da Bélgica, os Chokotoffs produzidos pela Kraft, da linha Côté d'Or. Deliciosos ...

domingo, 4 de outubro de 2009

Pássaros

"navegando nas asas do vento, produzem no mundo um concerto harmonioso de cantos e cores."
(folheto da Missa no 27º Domingo do Tempo Comum)


Foto de Rafael Fortes

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Retiro de Primavera


No final de setembro subi a serra para um retiro.
Foram 3 maravilhosos dias de silêncio, palestras, meditação e missas bem celebradas.

Obrigada Senhor, por essa paz!
Pelas andorinhas que esvoaçam e se aninham no telhado.
E pelas duas lavadeiras-mascaradas no gramado...

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